Um monstro chamado ciúme...

Meninas, vão fazer dois meses que eu criei o blog, e à medida em que os dias vão passando, vou percebendo que a maioria das coisas que eu vou descobrindo, vivenciando, eu morro de vontade de correr para o computador e postar para vocês!

Daí, eu pensei que sem me expor e de maneira muito sutil, deveria compartilhar algumas experiências que eu vivi, sem que eu me limite à cosméticos, moda ou maquiagem.

Conversas a parte, eu queria falar hoje para vocês sobre o ciúme... este monstro que me dominava e atormentava intensamente.

Se ainda sou ciumenta? Sim eu sou! Tenho ciúmes da minha mãe, de alguns amigos, das minhas coisas, do meu irmão... mas o bicho pegava mesmo era quando eu estava me relacionando com alguém!

Mas eu percebo que eu melhorei imensamente, pois cada vez que esse "monstro" me atormentava, via que machucava quem eu amo, a mim, e acabava por destruir e minar o amor, por isso eu decidi lutar contra este sentimento que só faz mal, principalmente para quem o sente! Como eu me decidi? Como eu resolvi guardá-lo só para mim e não deixá-lo tomar proporções capazes de fazer mal?

 

Como eu falei antes, quando eu me relacionava com alguém, era o momento em que eu me via mais vítima do ciúme!

Eu namorei com uma pessoa que eu pude descobrir até onde este sentimento louco poderia me levar, pois eu tive a oportunidade de conhecer uma Deyse insegura, agressiva, obsessiva, descontrolada e que parou a vida dela para viver controlando a vida de outra pessoa e tudo isso porque? Pelo medo de perder!

Meninas, sabe aquela ressaca moral onde você se sente mal por ver que chegou ao fundo do poço? Foi exatamente assim que eu me senti!

Eu não tinha mais paz! Ficava atormentada quando o telefone da pessoa com quem eu estava me relacionando tocava, queria saber quem era, o que queria, ficava bisbilhotando o celular, não queria que saísse sem mim, nem que falasse com as ex-namoradas ou ex-ficantes, não aceitava que passasse mais do que 3 horas sem falar comigo... vocês conseguem imaginar um namoro desse jeito?

Até que não deu outra: o namoro (casamento,quase) restou ao fracasso... situação em que ficou insuportável a convivência, o diálogo, o respeito e o mais difícil de aceitar, foi acabando o amor!

A partir de então eu parei, analisei todo o namoro, o fim... e pensei: eu não precisava ter agido daquela forma, não precisava ter sido daquele jeito, eu poderia ter sido menos ciumenta...mais confiante!

Pensei e refleti assim não por querer a pessoa de volta, até porque o nosso tempo acabou, mas eu precisava perceber o quanto o ciúme me levava a destruir coisas boas e principalmente a mim mesma!

Hoje eu namoro outra pessoa, e significa que eu não sinto ciúmes? NÃO, de forma alguma!

O que acontece agora é que antes de sair feito uma louca desvairada, atacando pedras em todos e querendo matar ou controlar a pessoa quem está comigo, eu paro e me pergunto o porquê diabos eu estou sentindo com ciúmes, que nada mais é do que o medo de perder!

Desde então, eu paro e penso: o que é nosso (não como posse) não vai embora, e se foi embora é porque não era nosso! E mais, é melhor sair brigando, fazer escândalo, birra, ou se conhecer e dar-se mais valor ao que é?

Hoje eu sei que ainda não estou curada (nem sei se tem cura), mas do que tenho certeza é que eu me amo muito mais, sou muito mais confiante em mim, afinal, sou uma mulher bonita, feliz, agradável, inteligente e não preciso controlar ninguém para que fique comigo!

Por isso meninas, eu quero continuar minha luta contra o ciúme, e espero ter ajudado a vocês que sofrem do mesmo mal que eu, a também se decidir!

Se você acha ou reconhece ter um problema (ciúme, na intensidade que for), aconselho a você se gostar mais, investir em você mesma e ter a coragem de encarar e resolvê-lo, seja sozinha ou com ajuda profissional.

Sejamos livres!!!!!

Beijinhos no coração!